Diversificação do financiamento
Ao diversificar as fontes de financiamento, o empreendedor está a aumentar o quadro de possibilidades para conseguir financiar os investimentos que pretenda fazer na atividade da sua empresa, ou mesmo até, para ser capaz de custear gastos gerais de funcionamento (não relacionados com atividades de investimento).
Por outro lado, quanto mais variado for o “portefólio” de instrumentos de financiamento de uma determinada empresa, agregando assim alternativas com diferentes níveis de exposição aos riscos do mercado, menos sujeita está essa empresa a choques negativos nos custos que determinada fonte de financiamento possa em determinado momento comportar. Na verdade, uma estrutura de financiamento sustentável e diversificada é uma componente essencial de uma estratégia adequada na gestão do risco financeiro de qualquer empresa.
Mais ainda, a existência de várias alternativas reais de onde o financiamento possa surgir, confere ao empreendedor, por norma, um mais elevado poder negocial com qualquer um dos seus financiadores. Dessa forma, encontrar-se-á menos dependente das condições que cada financiador estabelecer, na medida em que possui capacidade de escolha entre diferentes alternativas de financiamento.
Formas de Financiamento
Microcrédito
O microcrédito é um instrumento que facilita o acesso ao crédito de pessoas sem emprego ou em risco de exclusão social e é um financiamento de pequeno montante destinado a apoiar a concretização de pequenos projetos de investimento viáveis.
Links:
Microcrédito – Site da Associação Nacional do Direito ao Crédito
Microcrédito – Site Sou Mais
PAECPE
Programa de Apoio à Criação do Próprio Emprego por Beneficiários de Prestações de Desemprego
Destinada a beneficiários de prestações de desemprego que apresentem um projeto que origine pelo menos a criação do seu emprego a tempo inteiro, a medida de apoio permite beneficiar do pagamento, total ou parcial, do montante global das prestações de desemprego, isoladamente ou em cumulação com crédito bonificado e garantido (MICROINVEST ou INVEST+).
A AERLIS é acreditada como EPAT – Entidade de Prestação de Apoio Técnico, dando apoio gratuito na construção de candidaturas às modalidades de financiamento do PAECPE e planeamento inicial de negócio, nos seguintes concelhos:
Cascais, Oeiras, Odivelas, Loures, Cadaval, Mafra, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Vila Franca de Xira, Azambuja, Sintra e Amadora.
A AERLIS tem desenvolvido protocolos com várias Entidades Bancárias para financiamento de novos negócios em condições vantajosas, no sentido de apoiar os empreendedores nas suas necessidades iniciais de capital.
Se pretender saber mais acerca das possibilidades de financiamento disponíveis, preencha o formulário de contacto.
Parcerias
Financiamento colaborativo
Crowdfunding ou financiamento colaborativo é “o tipo de financiamento de entidades, ou das suas atividades e projetos, através do registo em plataformas eletrónicas acessíveis através da Internet, a partir das quais procedem à angariação de parcelas de investimento provenientes de um ou vários investidores individuais.
Doação:
Pozible
Go fund me
Experiment
Crowdfunder
Patreon
Recompensa:
PPL
BOABOA
Kickstarter
Indiegogo
Go Get Funding
Capital:
Seedrs
Symbid
Wefunder
Crowdcube
Fundable
Empréstimo:
Capital de risco
Capital de risco é uma atividade financeira que tem como objetivo investir temporariamente em empresas, envolvendo-se na sua gestão para obtenção de uma mais-valia com a venda futura.
O Venture Capital é a designação usualmente utilizada para a atividade de capital de risco orientada para investimentos nas primeiras fases do ciclo de vida das empresas (early stage). Este tipo de investimentos é realizado em projetos de elevado potencial, com o respetivo risco inerente.
Os Fundos de Capital de Risco (FCR) permitem ajudar, maioritariamente, as PME através de intervenções de capital, adquirindo parcelas dessas empresas, com vista à sua valorização para posterior alienação. Os FCR na sua essência apoiam as PME, tanto na fase inicial do ciclo de vida, como em fase de expansão da sua atividade.
Formas de investimento de Capital de Risco:
Links:
Membros da Associação Portuguesa de Capital de Risco
Fundos e Sociedades de Capital de Risco – Site da CMVM
Guia Prático do Capital de Risco – Site do IAPMEI
Business Angels
O mecanismo financeiro “business angel” (BA) é comummente enquadrado na categoria de financiamento por capital de risco. Contudo, apresenta algumas características que o tornam algo distinto de mecanismos como as “venture capital”, nomeadamente, pelo facto de ser protagonizado por um investidor particular (por norma, financeiramente independente).
A atuação das BAs constitui-se como um investimento direto em empresas em início de atividade (start-ups) por meio de uma participação no capital da empresa, sendo um investimento feito numa lógica de médio prazo. Com efeito, um BA não tem nem a intenção de comprar e vender apressadamente numa perspetiva mais imediatista nem o intuito de investir nessa empresa apenas para a ter no seu portefólio de longo prazo. Assim, normalmente, um BA investe para permitir um impulso inicial a determinado projeto e para ajudar a criar valor para o mesmo, na perspetiva de depois a médio prazo vender a sua participação no capital dessa empresa com mais-valias significativas.
O Business Angel é um investidor com experiência empresarial, que normalmente faz os seus investimentos em nome individual, preferencialmente em oportunidades nascentes (tipo Startup ou early stage). Para além da sua capacidade financeira, o Business Angel coloca à disposição do empreendedor a sua experiência e rede de contactos, elementos importantes à formatação do negócio numa base mais sólida.
Links:
FNABA – Federação Nacional de Associações de Business Angels
APBA-Associação Portuguesa de Business Angels
EBAN – Associação Europeia de Business Angels
Portugal Ventures
Invicta Angels
Caixa Capital
Linhas de Financiamento PME
São parcerias entre os bancos, sociedades de garantia mútua e o IAPMEI, que têm como objetivo facilitar o acesso a financiamento ou melhorar as condições de financiamento da empresa tendo em conta o risco do negócio. Na prática, os bancos concedem empréstimos bancários e as sociedades de garantia mútua garantem parte desses empréstimos.
O site da União Europeia ajuda-o a apresentar um pedido de financiamento com a participação de fundos. Para tal, clique no país que pretende para localizar os bancos ou fundos de capital de risco que proporcionam financiamento com o apoio da UE:
Site União Europeia
Se pretender usufruir dos serviços prestados pelo Gabinete de Apoio ao Empreendedor envie um e-mail para empreende@aerlis.pt